Filipe Arouck

Minha Jornada Tech

Meu nome é Filipe Amorim Arouck (ou só @LipeAmarok) e, por quase uma década, vivi intensamente o mercado financeiro. Sou formado em Administração e pós-graduado em Finanças, Investimentos e Banking. Passei por áreas administrativas, atendimento e, finalmente, alcancei a posição de Especialista de Investimentos em um dos maiores bancos da América Latina.

E apesar de amar investimentos, uma coisa me consumia diariamente: a pressão comercial, as metas agressivas e, principalmente, a obrigação de vender produtos em que eu não acreditava para pessoas que não precisavam deles.

Decidi sair. Eu precisava respirar.

Foi nesse processo que encontrei algo que mudaria tudo: o universo cripto. Pela primeira vez, vi tecnologia, investimento e liberdade individual coexistirem. Mergulhei profundamente em blockchain, Web3 e DeFi. Dali nasceu uma paixão real.

Comecei então a criar conteúdo educativo sobre cripto, investimentos e finanças o que me levou a desbloquear habilidades de edição de vídeo, elaboração de roteiros, criação de designs… e, naturalmente, a aprender sobre tráfego pago. E foi aí que algo ficou muito claro:

O pequeno empreendedor não vai conseguir. Meta Ads é complexo demais!

A pessoa que tem um consultório, um restaurante, um pequeno e-commerce… não tem tempo, paciência ou conhecimento para lidar com a complexidade da plataforma. E contratar uma agência nem sempre é viável. Foi então que pensei:

E se uma IA pudesse ser o especialista em marketing digital que o autônomo precisa?

E se ela entendesse o contexto, o negócio, o público, a região… e simplesmente fizesse o trabalho pesado de lançar, acompanhar e dar insights sobre campanhas?

Dessas perguntas nasceu o AISYad, meu primeiro grande projeto. Um software SaaS de automação inteligente para Meta Ads. Mas havia um problema: eu não sabia programar.

E eu não queria uma solução superficial feita por IA no estilo Lovable, nem terceirizar o desenvolvimento. Se eu realmente queria criar algo transformador, eu precisava aprender de verdade. E mesmo tendo estudado programação (Cobol) e testes de software no passado, eu não lembrava mais de nada... teria que começar do zero.

Aprendi tudo na unha: APIs, banco de dados, autenticação, arquitetura, infraestrutura. Meses de estudo, erros e construção me levaram a um ponto de virada:

Eu percebi que posso construir qualquer coisa que eu imaginar. Passei a me sentir imparável.

Animado por esse novo mundo, e querendo testar minhas habilidades, decidi participar de bounties e hackathons. Encontrei um desafio que parecia feito para mim: AI DApp Development by JuliaOS / Superteam Solana.

O problema? Descobri o desafio faltando menos de 15 dias para o prazo final. Mas participar era inevitável.

E foi assim que nasceu o Ghost Wallet Hunter , um motor forense que orquestra agentes de IA para investigar wallets Solana, detectar padrões suspeitos e identificar fraudes. O projeto me rendeu o 4º lugar.

Nesse processo descobri Julia. Uma linguagem de altíssima performance, usada por NASA e Tesla, que combina a velocidade de C, a matemática de MATLAB e a fluidez de Python.

A motivação de ter sido premiado, mesmo entregando o projeto incompleto, me empurrou ainda mais para o mundo de computação de alta performance. Percebi que poderia usar Julia para algo maior.

Assim nasceu meu projeto mais ousado: BugXHunter . Um sistema autônomo de caça a bugs baseado em loops inteligentes de execução e aprendizado, combinando Julia, Rust/Tauri, React e ambientes Docker simulados.

É um projeto privado, para uso pessoal, com foco direto em Bug Bountys, que são programas de recompensas oferecidos por empresas (especialmente do meio cripto) para quem encontra vulnerabilidades reais em seus sistemas.

Um software capaz de:

Preparar - Entender - Planejar - Executar - Apender - Triar - Reportar - Loop

um ciclo de aprendizado constante, repetindo sprints de ataque com IA real (não apenas prompts), simulando ambientes e evoluindo a cada execução.